Descrição
Matriz de São Sebastião, a Igreja e sua História
Com as doações das famílias Arruda, Gracianos a Faustinos, assim foi fundada o patrimônio a que foi dado o nome de São Sebastião, uma honra do santo de quem provavelmente era devota à família Arruda, tanto que trouxera consigo uma imagem esculpida em madeira, e que ainda hoje existe na Matriz local
Como havia outras localidades chamadas de São Sebastião, apelidaram a nossa de “São Sebastião do Tijuco Preto”, pela razão de existir aqui esse “tijuco preto” em quantidade. Só mais tarde recebeu o nome atual de Piraju, assim vindo a ser chamado por ser este o nome que os indígenas davam ao peixe “dourado” que abundava no rio, sendo em breve oficializado
A primeira construção de recém-fundado patrimônio foi uma capela. Era bem rústica inicialmente – um simples rancho coberto de taquaras. Achava-se, aproximadamente, na atual Esaldivar Serra Braga em frente à Praça Joaquim A. Arruda (brasilinha) e o primeiro cemitério ficavam ao seu lado
A primeira missa foi realizada no dia de São Sebastião, 20 de janeiro, e a lógica nos diz que isto aconteceu no ano de 1861, sendo oficialmente o Frei José Loro, de Itaporanga
Essa igreja-rancho continha algumas pequenas imagens e nela achava-se colocada a imagem de São Sebastião que, segundo relato, foi pelos membros dessa família encontrado no aldeamento dos índios que se achava nas proximidades do novo Patrimônio e trocada por ferramentas e objetos de utilidade, entretanto alguns elementos menos pacíficos da tribo não concordaram com a troca e vieram buscar o santo de novo
Os brancos tomaram o caso a peito e foram exigir a devolução, retomando a imagem quase à força
Mais tarde foi construída outra capela, um pouco abaixo da Matriz atual, e era bastante tosca com esteios nos cantos, grossos baldrames de medeira lavrada e parte de paredes de tijolos e parte de barro. A construção desta segunda igreja foi terminada em 1866.
Somente seis anos depois de construída, tornou-se Igreja Matriz a segunda capela de São Sebastião do Tijuco Preto. Assim, em 29 de agosto de 1872, por determinação do Bispo Diocesano de São Paulo, deu-se a criação da Paróquia de São Sebastião do Tijuco Preto
O primeiro padre, Pedro Gaggino de Montaldo, dirigiu os destinos da Paróquia por 22 anos.
No ano de 1900, foi iniciada a construção da terceira igreja, já um edifício majestoso, com torre e que foi terminada em 1906, durante o paroquiato de Pe. Zacharias Gióia
Em 1924 foi iniciadas a reforma com a ampliação das naves e que prosseguiu até meados do século
Ao compormos a história da nossa Paróquia, achamos oportuno lembrar que até o ano de 1907, ela pertenceu à Diocese de São Paulo, quando D.Duarte Leopoldo e Silva criaram vária Dioceses novas, e entre elas a de Botucatu
A última reforma, que foi realizada pelo atual pároco Pe. Gianino Calderaro, teve a sua inauguração em outubro de 1998, com a presença do Bispo D. Antonio Maria Mucciolo, bispo de Botucatu, com ela a Matriz ganhou uma linda pintura e a construção de um arco no altar, sendo admirada por todos os visitantes de nossa Paróquia.
Após essa grande reforma as mudanças ainda não pararam, a Matriz de São Sebastião ganhou um Sacrário moderno e magnífico, todo feio em mármore. Esse sacrário possui além da porta principal uma porta lateral que pode ser aberta pelos fieis para a adoração do Santíssimo Sacramento.
Também o lado esquerdo do altar ganhou uma peça seguindo o modelo do sacrário onde fica exposta a Palavra de Deus.
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